Há algum tempo, uma empresa especializada em segurança da informação, a Check Point, detectou uma ameaça contida em alguns Apps da Google Play Store. Este vírus estava embutido em 10 aplicativos e era espalhado através de um outro malware (software malicioso). O vírus tinha capacidade de roubar credenciais bancárias e invadir as contas dos usuários até mesmo nos Apps com regras mais rígidas de segurança.
O Clast82, como foi apelidado, por si só não era perigoso, mas ele servia como um “vetor”, ou seja, ele disseminava outros arquivos maliciosos que roubavam os dados de acesso às contas. A Check Point avisou o Google e os Apps foram removidos. Apesar disso, a recomendação é que quem tem algum destes Apps remova-os. São eles: Cake VPN, Pacific VPN, eVPN, BeatPlayer (em duas versões), QR/Barcode Scanner MAX, eVPN, Music Player, tooltipnatorlibrary e QRecorder.
Atualmente, este tipo de crime virtual vem crescendo exponencialmente e as empresas de segurança da informação têm redobrado seus esforços para detectar invasões que podem causar muitos prejuízos financeiros e de imagem aos usuários, pois ninguém quer ter a dor de cabeça de ver suas informações pessoais e sigilosas vazadas.
Os nossos smartphones se transformaram em depósitos de informações sobre as nossas vidas e ninguém quer passar pela situação desagradável de sofrer uma invasão de privacidade e ainda ter seu dinheiro roubado, não é mesmo?
Por isso a importância de ter instalado no seu celular um bom antivírus. Esta é uma medida fundamental de segurança. Além de ser constantemente atualizado conforme surgem novas ameaças, o antivírus executa várias tarefas importantes tais como verificar os links que alguém compartilhou e você quer acessar, detectar códigos maliciosos embutidos em Apps, analisar arquivos que eventualmente precisem ser baixados, dentre outras verificações periódicas.
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Orlando Stumpf | Gestor de Riscos – Compliance LGPD – Web Security
E-mail: orlando.stu@gmail.com
Obs: os textos publicados neste Blog têm conteúdo informativo, não exaurem o tema e, em casos concretos, recomenda-se a análise por um especialista de confiança do leitor.